ELECTRA no Teatro Nacional São João de 4 a 7 de Fevereiro 2010

Não será tão importante o entrecho da acção quanto os contornos emocionais da personagem – que a psicanálise se encarregou de examinar. Para Olga Roriz, que com Electra retorna aos solos e aos grandes mitos e personagens femininos, esta é uma “paixão justa carregada de excesso”. Longa se torna a espera para Electra, que exige justiça e reparação. Na coreografia que encerra este ciclo de solos teatrais, ouvem-se lamentos e o assobio do vento, mas acima de tudo a respiração de um corpo contraído, inquieto, que sangra incontidamente. Como na tradição trágica, Electra começa e acaba sozinha.


Coreografia e interpretação Olga Roriz dramaturgia, selecção musical, figurino Olga Roriz, Paulo Reis cenografia Paulo Reis desenho de luz Clemente Cuba desenho de som Sérgio Milhano co-produção Companhia Olga Roriz, OPART, TNSJ classificação etária Para Maiores de 16 anos

Kommentare

  1. Ouvi muitas vezes este semestre académico que a história de Electra era tão importante como a de Édipo.
    Só não foi tão estudada pelo erro de se associar à mulher, o que na altura era prejurativo.

    AntwortenLöschen
  2. que maravilha!!! beijos, pedrita

    AntwortenLöschen

Kommentar veröffentlichen

Beliebte Posts aus diesem Blog

pensamento inacabado

Guardador dos restos do Templo de Poseidon