Manoel de Oliveira afirmou que gostaria de ver o seu espólio na sua antiga casa, no Porto
Manoel de Oliveira afirmou que gostaria de ver o seu espólio na sua antiga casa, no Porto, durante a homenagem que recebeu, ontem, na Academia Nacional de Belas Artes, em Lisboa.
"Gostaria que fosse a minha antiga casa a ter o meu acervo", disse o cineasta, durante a cerimónia, depois de a ministra Gabriela Canavilhas ter manifestado interesse em incluir o espólio no pólo portuense da Cinemateca.
Na homenagem em Lisboa, que marca o fim das comemorações relativas ao seu centenário, Manoel de Oliveira falou do filme que fez sobre os painéis de São Vicente de Fora, encomendado pela Fundação de Serralves, para as comemorações do 20.º aniversário da instituição. O realizador adiantou que, em Dezembro, "o filme vai ser exibido em sessões particulares no Porto, em Serralves" e só depois estará disponível ao público.
A cerimónia ficou, ainda, marcada pela atribuição a Manoel de Oliveira da insígnia da Academia Nacional de Belas Artes, da qual o cineasta é membro há trinta anos. Para o realizador, esta tratou-se de uma distinção "muito forte e amiga" mas sem justificação pois, apesar de se sentir lisonjeado com a atitude da Academia, Oliveira não se considera "verdadeiramente merecedor de tão alta distinção". O próximo projecto do cineasta será o filme O Estranho Caso de Angélica, que estreia em 2010. DN ARTES
"Gostaria que fosse a minha antiga casa a ter o meu acervo", disse o cineasta, durante a cerimónia, depois de a ministra Gabriela Canavilhas ter manifestado interesse em incluir o espólio no pólo portuense da Cinemateca.
Na homenagem em Lisboa, que marca o fim das comemorações relativas ao seu centenário, Manoel de Oliveira falou do filme que fez sobre os painéis de São Vicente de Fora, encomendado pela Fundação de Serralves, para as comemorações do 20.º aniversário da instituição. O realizador adiantou que, em Dezembro, "o filme vai ser exibido em sessões particulares no Porto, em Serralves" e só depois estará disponível ao público.
A cerimónia ficou, ainda, marcada pela atribuição a Manoel de Oliveira da insígnia da Academia Nacional de Belas Artes, da qual o cineasta é membro há trinta anos. Para o realizador, esta tratou-se de uma distinção "muito forte e amiga" mas sem justificação pois, apesar de se sentir lisonjeado com a atitude da Academia, Oliveira não se considera "verdadeiramente merecedor de tão alta distinção". O próximo projecto do cineasta será o filme O Estranho Caso de Angélica, que estreia em 2010. DN ARTES
Apesar de confessar ter alguma dificuldade em entender uma parte da sua obra se ele não merece não sei quem mereceria ... De resto parece que o desejo expresso é perfeitamente razoável.
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