Barcelona acolhe retrospectiva de Manoel de Oliveira



No SOL
A Filmoteca da Catalunha acolhe a partir de hoje uma retrospectiva da obra de Manoel de Oliveira para comemorar o centenário do seu nascimento e em que será exibido praticamente todo o seu trabalho.
João Bernard da Costa, director da Cinemateca Portuguesa e responsável pela retrospectiva, recordou hoje que Oliveira é o único cineasta em activo que começou a trabalhar com o cinema mudo.
«É o único que com 100 anos continua a trabalhar e que está actualmente a rodar o seu mais recente filme, um homem para quem o cinema faz parte de si próprio. Nunca deixou de acreditar que apenas o cinema pode fixar a realidade», sublinhou.
A retrospectiva, que está patente até 21 de Novembro, arranca hoje com a estreia cinematográfica de Manoel de Oliveira, Douro, faina fluvial (1931) a que se segue a primeira longa-metragem de ficção Aniki-Bobó (1942).
Ao longo da retrospectiva serão projectados, além dos filmes de Oliveira, o documentário A 15ª pedra de Rita Azevedo, sobre o realizador português.
No dia 16 haverá uma mesa redonda que analisará a figura de Manoel de Oliveira.
Uma retrospectiva idêntica está a ser exibida na Filmoteca Nacional, em Madrid, no âmbito da 6a edição da Mostra Portuguesa.

Kommentare

  1. Bom-dia Teresa

    Vi muitas vezes Aniki-Bobó, continua sendo uma grande referência do cinema português, não desmerece do cinema italiano da época. A autoridade, o seguir bons caminhos, o silêncio imposto, a presença simbólica do gato no parapeito da janela aberta, são imagens inesquecíveis.

    Ao Grande realizador português Manoel de Oliveira, à sua entrega ao cinema, brindo com um Porto. Não vou fazer nenhuma opinião de gosto, reconheço-lhe, sem parcialidade, o devido e justo valor. Viver até aos cem anos, trabalhando na sua arte, é um estímulo para todos.

    Só acrescento, pena é que o Ministério da Cultura, sistematicamente, continue a ignorar e a perder, para os outros, estes valores e este património, humano e cultural portugueses. No final de contas são os portugueses radicados no estrangeiro a cumprirem o que cabia ao Estado português.

    Teresa muito obrigada pela partilha, hoje tenho um trabalho escrito para fazer e entregar amanhã. Vou estando por casa.
    Até logo, um beijinho soalheiro,
    Isabel

    p.s. O meu Ellison foi dar uma voltinha, quis sair de manhã cedo. Depois chega-me todo enfarruscado. Leva uma barrela e fica todo perfumado. Ele choraminga, mas gosta, é muito queixinhas!

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  2. Olá, Teresa.
    Manoel de Oliveira, um cineasta que marcou e continua a marcar uma época...
    Serralves também organizou uma retrospectiva...
    Obrigada pela visita.. Quanto à minha Mãe, a idade avança, começa a perder-se o gosto pela vida...
    Beijos e abraços
    Marta

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  3. nossa, adoraria participar. beijos, pedrita

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  4. Quem me dera estar na Catalunhas por estes dias, para rever alguns momentos de perfeição e descobrir outros que ainda não vislumbrei. Bela iniciativa!

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  5. Acho bem que o façam, é em vida que se deve valorizar o trabalho das pessoas e não depois de mortas.

    Manuel de Oliveira aos 100 anos continua no activo o que é fantástico e maravilhoso.
    Aniki-Bobó, foi um dos filmes mais vistos de Oliveira, provavelmente,
    eu vi-o algumas vezes e adorava.
    São as tais riquezas culturais e históricas, que fazem parte de um país, e que não se devem perder nunca e passar de geração em geração
    AB
    Isabel

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  6. vou confidenciar uma lacuna minha, conheço mesmo mal a obra de manoel oliveira, apenas 2 filmes, mesmo sendo cinéfilo e tendo gostado do que vi

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