Die Lore-Ley ~ Heinrich Heine


Emil Krupa-Krupinski: Loreley, 1899

A Zilda decidiu aproveitar o prolongamento de Verao para viajar.
A viagem foi por blogues e a sua segunda visita foi ao meu "ematejoca", onde escrevo em alemao. "Adoro o país que visitei e admirei não há muitos anos, mas para mim, a língua é densa e pesada. De modo que os meus conhecimentos de alemão, para além da história da Lorelai, são muito poucos, talvez a Teresa me faça apreciar a sua segunda língua e a querer reaprendê-la."
Aqui está o poema "Lore- Ley" de Henrich Heine para provar à Zilda e aos demais, que a língua de Goethe e de Heine nao é, de maneira nenhuma, densa e pesada. É, sim, uma língua de Poetas e Filósofos.

Ich weiß nicht was soll es bedeuten,
Dass ich so traurig bin;
Ein Märchen aus alten Zeiten,
Das kommt mir nicht aus dem Sinn.

Die Luft ist kühl und es dunkelt,
Und ruhig fließt der Rhein;
Der Gipfel des Berges funkelt
Im Abendsonnenschein.

Die schönste Jungfrau sitzet
Dort oben wunderbar;
Ihr goldnes Geschmeide blitzet,
Sie kämmt ihr goldenes Haar.

Sie kämmt es mit goldenem Kamme
Und singt ein Lied dabei;
Das hat eine wundersame,
Gewaltige Melodei.

Den Schiffer im kleinen Schiffe
Ergreift es mit wildem Weh;
Er schaut nicht die Felsenriffe,
Er schaut nur hinauf in die Höh.

Ich glaube, die Wellen verschlingen
Am Ende Schiffer und Kahn;
Und das hat mit ihrem Singen
Die Lore-Ley getan.

Kommentare

  1. É uma bonita Lingua sim.

    Rita

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  2. Querida amiga
    Há tantos dias que não falo consigo e já tenho saudades de Dusseldorf.
    Eu conheço um pouco o valor extraordinário da cultura alemã: dos filósofos, dos românticos escritores e poetas, dos músicos, dos artistas... Mas a língua...sabe como é... foi mal ensinada de princípio e depois, sem muita necessidade dela... esquece. Por isso, posso dizer que não conheço nada para além de uma sonoridade musical.
    Me perdoe!
    O poema é muito bonito. E agradeço ter falado em mim no s/ blog.
    Estamos por aqui um pouco desiludidos com o mundo, mas talvez esta grande crise financeira, que não é apenas financeira, mas é uma crise de confiança nos outros e nos sistemas e nos valores que nos orientam, talvez esta crise seja salutar. Voltaremos um pouco atrás, nessa corrida desenfreada numa única direcção, material, onde não tínhamos tempo nem disposição para pensar numa dimensão mais espiritual. Talvez Aquele que se diverte de longe a ver-nos fazer tolices, nos tenha dado um empurrão para trás, para que voltemos a uma encruzilhada de onde possamos tomar um caminho diferente. E tentar de novo.
    Um abraço para si. ZC

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