Amor de Pablo Neruda

Mujer, yo hubiera sido tu hijo, por beberte
la leche de los senos como de un manantial,
por mirarte y sentirte a mi lado, y tenerte
en la risa de oro y la voz de cristal.
Por sentirte en mis venas como Dios en los ríos
y adorarte en los tristes huesos de polvo y cal,
porque tu ser pasara sin pena al lado mío
y saliera en la estrofa --limpio de todo mal--.

¡Cómo sabría amarte, mujer cómo sabría
amarte, amarte como nadie supo jamás!
Morir y todavía
amarte más.
Y todavía
amarte más.

Kommentare

  1. O amor e respeito pela mulher tão cantados por Pablo Neruda encontram-se aqui bem presentes neste pequeno poema.

    Muito bonito, teresa!

    Um abraço desde Lisboa.
    Jorge P.G.

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  2. Lindo. Comovente. Para todas desejarmos ser madas assim. Mas, aviso, este Amor é para um Tempo determinado. Mesmo com investimento, ele degenera. Mas enquanto dura, nada de mais maravilhosamente belo se encontra.
    Teresa de Longe, minha Querida, o cr´tico de cinema não é o ccz, é um Amigo meu louco por cinema. Só que não tem blogue. Tem e-mail. Queres que lhe pergunte se to posso dar? Beijo, Carmo
    PS. Uma notícia desinfeliz para mim: o ortopedista proibiu-me de ir a Londres! Estou inconsolável, tal como os meus netos.

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